segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

1985



Assisti a esse filme com duração de pouco mais de 1h20 e preciso dizer que ele é um um verdadeiro soco no estômago do qual eu ainda estou me recuperando.


Todo em preto-e-branco, narra de uma forma bem conta-gotas a volta de um rapaz para a casa dos pais, onde passará os feriados de final de ano.

Inicialmente deduzimos que ele quer se assumir gay, esse é o "grande segredo", mas aos poucos as informações são reveladas e bom, eu terminei de ver o filme chorando como um bebê.
A crítica ao fanatismo religioso dentro da família é enorme e mostra o quanto isso em todos os casos, é um grande obstáculo para que pais e filhos se aproximem e dialoguem abertamente entre si.
O ator que faz o personagem principal é o Cory Michael Smith (O Charada da série de tevê Gotham). O rapaz é um ator muito talentoso e demonstrou que é versátil o bastante para atuar fora da série do CW.
Acredito que pelo título do filme e as dicas que eu dei durante esta breve review, você pode deduzir qual é o grande segredo bombástico. Mas o que mais mexe com as emoções nem é tanto a informação, mas sim, como cada um dos membros da família lida com o que acha que sabe do filho mais velho (e isso inclui o filho caçula, que assim como irmão, também é gay e está sendo sufocado pela família religiosa).
A cena final é de uma delicadeza dolorosa e comovente, quando o irmão mais velho deixa para o caçula uma fita K7 com um áudio gravado por ele.
**Vale citar que em nenhum momento é mencionada a palavra Gay ou homossexual no filme, a coisa toda fica no subentendido, nas entrelinhas,como se o medo de falar uma dessas palavras tornasse a informação realidade.
Recomendo muito, mas você está alertado, se você tem um coração e não uma pedra quente no peito, você vai chorar.

Ora, eu chorei!


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